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Registro compulsório de empresas no Domicílio Judicial Eletrônico é reativado pelo CNJ

NOTÍCIA

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) anunciou a retomada do cronograma de cadastramento compulsório de Pessoas Jurídicas de Direito Privado no Domicílio Judicial Eletrônico, conforme estipulado pela Portaria CNJ 243/2024. Essa medida, que impacta diretamente empresas de médio e grande porte, marca um passo significativo na modernização das comunicações processuais no Brasil.

Após uma suspensão temporária provocada pela Portaria CNJ 224/2024, o processo de cadastramento, que teve início em 7 de agosto de 2024, volta a ser implementado de forma progressiva. O CNJ estabeleceu que todas as empresas afetadas devem concluir seu registro no sistema dentro de um prazo de até 20 dias. Esse cadastro ocorre automaticamente, utilizando dados fornecidos pela Receita Federal, o que facilita a adesão das empresas ao novo sistema.

Vantagens e obrigações do Domicílio Judicial Eletrônico
A adesão ao Domicílio Judicial Eletrônico habilita o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) da empresa a receber intimações e comunicações processuais exclusivamente pela internet. Este avanço tecnológico visa substituir as notificações físicas e otimizar o processo judicial, tanto em termos de tempo quanto de recursos. No entanto, a automatização desse processo não isenta as empresas de responsabilidades; ao contrário, elas devem monitorar o sistema regularmente para evitar perda de prazos e possíveis penalidades.

Passos para verificação de comunicações processuais
Para garantir que as empresas mantenham-se informadas sobre suas obrigações processuais, o CNJ orienta que as pessoas jurídicas cadastradas sigam os passos abaixo:

Acesse o site oficial: https://domicilio-eletronico.pdpj.jus.br/
Realize o login utilizando o gov.br com certificado digital (e-CNPJ)
Atualize os dados cadastrais na plataforma
Verifique a existência de novas comunicações processuais destinadas ao CNPJ da empresa.
É crucial que as empresas acessem o sistema com frequência para monitorar eventuais comunicações processuais. O não cumprimento dessa verificação pode resultar na perda de prazos judiciais, acarretando graves consequências legais para as empresas envolvidas.

Desenvolvimento e impacto do Domicílio Judicial Eletrônico
O Domicílio Judicial Eletrônico é uma ferramenta desenvolvida em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e a Federação Nacional de Bancos (Febraban). O objetivo principal é centralizar todas as comunicações processuais, citações e intimações em um único endereço eletrônico, eliminando a necessidade de comunicações físicas ou a intervenção de oficiais de justiça. Com essa centralização, o sistema promete maior agilidade nos processos e uma significativa economia de recursos para o Poder Judiciário.

Para mais informações e orientações sobre o uso do Domicílio Judicial Eletrônico, as empresas podem consultar o Manual do CNJ e assistir ao tutorial em vídeo disponível no site oficial.

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